segunda-feira, 27 de abril de 2009

Infinita Falta

Ela esta apática
Não consigo fazê-la voltar
Ao meu convívio
As duras penas

Os dias seguem
Todas as luzes estão apagadas
Não lançam mais seus raios tendenciosos
Ela se encontra em uma caixa
Sempre inserida nas torturas caseiras
Logo suas pupilas perdem o brilho
Até o triste endurecimento
Agora sei como se sentiu
Das dores, da agonia da indiferença
Do olhar pedinte
Da confusão e objetos, suas grandes atividades.
Como gostaria de resgata-la
Não há mais tempo , linda dama.
Teus braços são a extensão da minha tristeza
Reconcavo de saudade.
Resto da grandeza retirante
Quanta dor nesta noite
Depósito da carne que sobrou.
Se poderes eu tivesse
Sugaria-lhe toda esta dor
Para que pudesse assim sorrir
Mas a impotencia é incomensurável.
Se eu pudesse agarrar-lhe
E fazer pulsar o teu sangue triste
De modo que balançasse tuas artérias
Mas a tragédia é sempre a ultima dançarina
Mórbida, inefável e irremediável.
Sou pobre de alegria
Pátetica em realizações
indesculpavelmente calada.
Hoje o meu torpor é maior que o dia
Se qualquer dia o encontro for possível
Toda a minha vida terá valido um único sorriso teu.