segunda-feira, 22 de abril de 2013

Do oriente, do bendito do ouvi dizer

Bendito seja
Dito eu te amo
Basta
O corpo feito em chão
Da ação
Projeção utópica
Da letra
Jogada ao moinho
Escorre um lindo esgoto
De tênues letras
Ouvi dizer
Que mataram Deus
Tem só agora
Aplicações de explicações
Da Deusa
Mãe do absurdo
Pariu eugenia
Da Vinci,
Jornal pariu
Que puta!

No chão disforme
Onde passo
A notar
A lacuna tua
Ali na colina
Tem você
Um gueto de ferro
A nervos.

A lã
Nos enrolou
Bastava o sol
E um computador
Bendito!

In your lips
Tem música
E cheiro de deitar
Ditado

Ouvi dizer
Do oriente
Da especiaria
Insana tua
Não vejo
Casa grande
Mas o avental
É bélico
Caiu um banner
Da dona Augusta
Tinha mais
Ninguém não
É tudo várzea
E reza
Pisaram
No abaporu
Colocaram-lhe Minerva
Mas deram
Banana bomba
Só ouvi dizer

Bendito
Na ação de
G-r-a-ç-a
Só tem
Pai Zé
E um calendário estúpido!
Tem um canto
De burguês
Na rádio
Tem você não!

Jogaram ali
Um cocár
Mas tem propaganda
Política em cima
Tudo bem
Me contaram!
Tem um coração
Say
What you need
To say...
Onde passo
A notar
Ali na colina, lá de Stanislavski
Just with
My self

Um relógio
Estúpido
Basta o corpo
Feito em chão Bendito!