domingo, 10 de fevereiro de 2013

Flower

De Quando chegar
No último botão de flor
The last flower
O cárcere da flor
Está amarela
Do outro lado da praça
E as músicas são tristes
As chuvas são mais finas
Os papéis são mais amarelados
Lindas mentiras
No último botão
Um milk shake por favor!
Com bastante açúcar e sortilégio
Find
Aquela da música
in the dark, nothing is forever
Don't believe.

Quanto mais doce a fala
Mais plástica a vida
Toda máscara cai
Cai para si
Quando a cortina se fecha
De fumaça
Defumada

Luzes, a calçada
O caminhar
Wonder
Não te alcanço mais
The last flower
Cai sozinha
Na imensa avenida do ontem
Se desfaz a sena
Posso sentir cada espinho
Em cárcere
As pétalas
O cheiro de suas bochechas
Lindas mentiras
Transformadas no cabo
Da fiação telefônica
O cheiro do tempo naquele tempo
Era fresco, vadio


A fiandeira esforça-se
Sempre faz um bom trabalho
With
The last flower
Há um ultimo vazo
É cárcere
Mas onde já se viu prisão com água?
Fresca?!
O esmalte está gasto
Entretanto a vida social é de suma importância!!!
Não existe nada sobre ela
A grande dama
Com olhos grandes
E pulmões fortes
A eleita
O último botão de flor
Artificial!
Para a auto-democracia despótica;

De Leminski
Humano
Qual é o problema em ser humano?
Se o discurso é falso!?

Me apavora a calmaria
Dos que dizem palavras mudas
Dá-me cefaléia às convenções

E como são ingênuos aquele que beijam Narciso,
E mastigam feno
Tomam sempre o mesmo café pela manhã
A tarde o mesmo pão borracha
Que a TV diz ser bom
Quero o último botão

Leminski
Imaginário
Ainda que sobre o cárcere
Posso sentir os espinhos

O palco está vazio,
As escadas também
Quando você chegar
No último botão