A felicidade corre tão rápido
Tanto que é preciso sr maratonista
Calçar todos os sonhos
E torcer que eles não fiquem gastos.
Os sonhos dos loucos são mais rápidos ainda
Tanto que é preciso uma força bruta para suar as palmilhas.
Nesta tentativa
Dias, anos se passam
Até acordar um dia e não mais sonhar.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Amago
Esta dor
Que muda a face
Dentro de uma caixa de alfinetes
Dilacera a carne esguia
Esta manhã o chão desapareceu
Desfragmentou-se
Levando tudo que se supunha ser concreto
Demos então um mergulho no inferno
E com queimaduras de primeiro e segundo graus
Tentaram nos resgatar
Infelizmente as bolhas são mais rápidas
Aí está, nosso corpo
Coberto de lava
Disforme, aterrorizante.
Com o jeans surrado de todos os dias,
levaram o corpo pequeno, derretido e contido na força do fogo.
De longe viam-se os alfinetes forjados
Feito espadas dos grandes guerreiros
Aí está
Fragmentos de possibilidades
Fracas tentativas do ser de SER
Algo que, si quer, o fogo
Pai de tudo que queima,
tenha sabido esclarecer
Que muda a face
Dentro de uma caixa de alfinetes
Dilacera a carne esguia
Esta manhã o chão desapareceu
Desfragmentou-se
Levando tudo que se supunha ser concreto
Demos então um mergulho no inferno
E com queimaduras de primeiro e segundo graus
Tentaram nos resgatar
Infelizmente as bolhas são mais rápidas
Aí está, nosso corpo
Coberto de lava
Disforme, aterrorizante.
Com o jeans surrado de todos os dias,
levaram o corpo pequeno, derretido e contido na força do fogo.
De longe viam-se os alfinetes forjados
Feito espadas dos grandes guerreiros
Aí está
Fragmentos de possibilidades
Fracas tentativas do ser de SER
Algo que, si quer, o fogo
Pai de tudo que queima,
tenha sabido esclarecer
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Socorro ao tempo
As toalhas no vitrô
Amargam a tristeza dos corpos
Que já não se banhão em sensações
A vida passa diante dos olhos
Tudo são paisagens hostis
Reduzindo e traduzindo pingos de sentimentos não esclarecidos.
Somos todos objetos abjetos
Confusos tentando ser o que gostariam
Supondo muitas coisas
Sem resultado algum
Somos todos colecionadores de ilusões , de fracassos.
Nos lamentando da vida que não nos foi proporcionada.
São tantos desencontros
Tenebrosos encontros
Espero honestamente que caía a chuva
Para acalmar a minha úlcera
Angustia , minha insatisfação.
Como não fermentar tantos desejos
Como não sucumbir a eles
Como não insistir no arriscado
No errado?!
Somos versões melhoradas dos grandes carrascos de outrora
Que se manifestam inescrupulosamente em momentos inadequados.
Por que tudo não se acaba
Não se esfacela.
Vão passando os minutos
Não enxergo tudo o que deveria
Há tanto tempo que soube da felicidade
Que só se dá em poucos instantes , impulsos temerosos.
Já morreram bárbaros
Muita falácia
E o meu bloco já passou das dez
Aqui estou , entregue ao tempo
Espero que seja gentil comigo!
Quantas veses olhamos
Desejando ser a inspiração de alguém
Ser objeto de admiração
Ser silêncio também
Tantas verdades
Paredes obscuras que absorvem pezares.
O amanhecer é cinza
Como enfrentar coisas que não vejo , que não sinto?!
Somente o desassossego somado ao marasmo.
Tudo muito bem desorganizado
Esponja da dor
Males que vem de todos os lados
Por que todos não fazem o que querem?
O cansaço aparece inúmeras veses
Tudo termina num inferno
Um grande inferno.
Amargam a tristeza dos corpos
Que já não se banhão em sensações
A vida passa diante dos olhos
Tudo são paisagens hostis
Reduzindo e traduzindo pingos de sentimentos não esclarecidos.
Somos todos objetos abjetos
Confusos tentando ser o que gostariam
Supondo muitas coisas
Sem resultado algum
Somos todos colecionadores de ilusões , de fracassos.
Nos lamentando da vida que não nos foi proporcionada.
São tantos desencontros
Tenebrosos encontros
Espero honestamente que caía a chuva
Para acalmar a minha úlcera
Angustia , minha insatisfação.
Como não fermentar tantos desejos
Como não sucumbir a eles
Como não insistir no arriscado
No errado?!
Somos versões melhoradas dos grandes carrascos de outrora
Que se manifestam inescrupulosamente em momentos inadequados.
Por que tudo não se acaba
Não se esfacela.
Vão passando os minutos
Não enxergo tudo o que deveria
Há tanto tempo que soube da felicidade
Que só se dá em poucos instantes , impulsos temerosos.
Já morreram bárbaros
Muita falácia
E o meu bloco já passou das dez
Aqui estou , entregue ao tempo
Espero que seja gentil comigo!
Quantas veses olhamos
Desejando ser a inspiração de alguém
Ser objeto de admiração
Ser silêncio também
Tantas verdades
Paredes obscuras que absorvem pezares.
O amanhecer é cinza
Como enfrentar coisas que não vejo , que não sinto?!
Somente o desassossego somado ao marasmo.
Tudo muito bem desorganizado
Esponja da dor
Males que vem de todos os lados
Por que todos não fazem o que querem?
O cansaço aparece inúmeras veses
Tudo termina num inferno
Um grande inferno.
O Sentido da palavra sentido
Este verão custa a passar
Massacra , empalidece os meus olhos.
Estes rostos custam a passar
Rastejam obstinados
Seguros de que seram eternos
Não , eu sei que um dia vão para o inferno dos tempos remotos.
Me disseram uma vez que a ordem dos fatores não alteram o produto.
Mas somos todos produtos
Que não se fatoram
Verbos que não se conjugam
Substantivos sem espaço.
Para um microscópico futuro suposto , poeira e ilusão personificada serão lançadas ,
onde não existem regras de etiqueta , nem ortografia.
Um dia há de chegar estes tempos
E se Deus tiver juízo , os poetas não morreram jamais.
Massacra , empalidece os meus olhos.
Estes rostos custam a passar
Rastejam obstinados
Seguros de que seram eternos
Não , eu sei que um dia vão para o inferno dos tempos remotos.
Me disseram uma vez que a ordem dos fatores não alteram o produto.
Mas somos todos produtos
Que não se fatoram
Verbos que não se conjugam
Substantivos sem espaço.
Para um microscópico futuro suposto , poeira e ilusão personificada serão lançadas ,
onde não existem regras de etiqueta , nem ortografia.
Um dia há de chegar estes tempos
E se Deus tiver juízo , os poetas não morreram jamais.
Encontro
Mentiras bem escritas
Botões e flores
Mentiras bem contadas
Batom e chocolate
Olhos tendenciosos
Terminações nervosas
Cílios e pretensão
Porta aberta de canções
Corações fechados sem olho mágico
Desencontros
Lingerie e espuma
Presente dos tempos modernos
Muitos vícios
Cefaleia e palavras pela manhã
Café e perfume
Despedida sem telefone
silêncio e sol
Botões e flores
Mentiras bem contadas
Batom e chocolate
Olhos tendenciosos
Terminações nervosas
Cílios e pretensão
Porta aberta de canções
Corações fechados sem olho mágico
Desencontros
Lingerie e espuma
Presente dos tempos modernos
Muitos vícios
Cefaleia e palavras pela manhã
Café e perfume
Despedida sem telefone
silêncio e sol
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Insanidade
Acompanha todos um dia na vida
Mesmo que seja de um instante
Ela dança serena
Repousa absoluta nos olhos
Também presente nos puros de alma
Nos devotos , nos corruptos , distantes.
A insanidade tem corpo
Uma epidemia de valores abstratos
Torna claro aquele que não tem razão
Sempre tem lugar
Temos que vive-la também
Mesmo que a massa se recuse
E os pais se apavorem
Esta nos lábios dos marginalizados
Nas mãos da genética
É estrela insubordinada
Tem coro para a chegada
E também muito choro
Esta no discurso dos extremistas
No coração do artista
Nos ouvidos das autoridades
Nos sonhos dos jovens
Abaixo da divindade
Entre temor e euforia
Chegara para você , um dia.
Mesmo que seja de um instante
Ela dança serena
Repousa absoluta nos olhos
Também presente nos puros de alma
Nos devotos , nos corruptos , distantes.
A insanidade tem corpo
Uma epidemia de valores abstratos
Torna claro aquele que não tem razão
Sempre tem lugar
Temos que vive-la também
Mesmo que a massa se recuse
E os pais se apavorem
Esta nos lábios dos marginalizados
Nas mãos da genética
É estrela insubordinada
Tem coro para a chegada
E também muito choro
Esta no discurso dos extremistas
No coração do artista
Nos ouvidos das autoridades
Nos sonhos dos jovens
Abaixo da divindade
Entre temor e euforia
Chegara para você , um dia.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Infinita Falta
Ela esta apática
Não consigo fazê-la voltar
Ao meu convívio
As duras penas
Os dias seguem
Todas as luzes estão apagadas
Não lançam mais seus raios tendenciosos
Ela se encontra em uma caixa
Sempre inserida nas torturas caseiras
Logo suas pupilas perdem o brilho
Até o triste endurecimento
Agora sei como se sentiu
Das dores, da agonia da indiferença
Do olhar pedinte
Da confusão e objetos, suas grandes atividades.
Como gostaria de resgata-la
Não há mais tempo , linda dama.
Teus braços são a extensão da minha tristeza
Reconcavo de saudade.
Resto da grandeza retirante
Quanta dor nesta noite
Depósito da carne que sobrou.
Se poderes eu tivesse
Sugaria-lhe toda esta dor
Para que pudesse assim sorrir
Mas a impotencia é incomensurável.
Se eu pudesse agarrar-lhe
E fazer pulsar o teu sangue triste
De modo que balançasse tuas artérias
Mas a tragédia é sempre a ultima dançarina
Mórbida, inefável e irremediável.
Sou pobre de alegria
Pátetica em realizações
indesculpavelmente calada.
Hoje o meu torpor é maior que o dia
Se qualquer dia o encontro for possível
Toda a minha vida terá valido um único sorriso teu.
Não consigo fazê-la voltar
Ao meu convívio
As duras penas
Os dias seguem
Todas as luzes estão apagadas
Não lançam mais seus raios tendenciosos
Ela se encontra em uma caixa
Sempre inserida nas torturas caseiras
Logo suas pupilas perdem o brilho
Até o triste endurecimento
Agora sei como se sentiu
Das dores, da agonia da indiferença
Do olhar pedinte
Da confusão e objetos, suas grandes atividades.
Como gostaria de resgata-la
Não há mais tempo , linda dama.
Teus braços são a extensão da minha tristeza
Reconcavo de saudade.
Resto da grandeza retirante
Quanta dor nesta noite
Depósito da carne que sobrou.
Se poderes eu tivesse
Sugaria-lhe toda esta dor
Para que pudesse assim sorrir
Mas a impotencia é incomensurável.
Se eu pudesse agarrar-lhe
E fazer pulsar o teu sangue triste
De modo que balançasse tuas artérias
Mas a tragédia é sempre a ultima dançarina
Mórbida, inefável e irremediável.
Sou pobre de alegria
Pátetica em realizações
indesculpavelmente calada.
Hoje o meu torpor é maior que o dia
Se qualquer dia o encontro for possível
Toda a minha vida terá valido um único sorriso teu.
Assinar:
Postagens (Atom)