domingo, 12 de agosto de 2012

Um sol, uma lua e um céu

Um pedaço de lua
Um pedaço de mim
O pedaço teu
Lua dourada
De céu preto de azul

Minha minguante
Dama dos pedaços.
Há muitas estrelas para um céu
Expansão, letras, até para grandes eremitas.
Nunca é muito improvável
E o sempre é costumeiramente tempo demais, que acaba por estagnar-se.

Céu preto cativeiro de estrelas
Demasiada lua
Que arrebata a noite
Afinal também brilha
E não é apenas dama do desassusego
Não é hipótese
Não é solução
Pode ser minguante, porém quando subestimada fica cheia.
Força de grandes corpos a lua não quer , afinal o respeito se conquista.
Está lua é egoísta demais, quer brilhar sozinha!
Quer ser gente!
Qual é a expressão deste céu mesmo?
As letras estão todas espalhadas no corpo do céu, este cultuado com intenso esmero.
Céu também envelhece, seu azul se fragmenta em vários tons
Pois não alcança a totalidade ainda que use mascaras e persista na busca, o sol ainda brilha.
A intensidade é prima da depravação,o que será das amélias camélias que vão para o ser.

Nenhum comentário: